sábado, 15 de agosto de 2009

devaneios da razão


Pensava que eram tempos findos

aqueles em que lamentava

a invariabilidade da realidade,

Quando num lampejo de maldade,

a utopia me acordou da verdade.

Sonhei com o impossível

(possível pois então)


Ternamente envolvida

nas teias da irreal doçura,

sem redenções me deixei por ela encaminhar

Perdi-me por infinitos momentos

Até que... bruscamente senti

firmemente em mim cravadas

as mais malévolas tenazes

A cruel razão à realidade me chamou.

e como se de pó se tratasse

fugiu o sonho apressado da minha índole

para não mais me procurar

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